RÉPTEIS

RÉPTEIS


Os répteis são representados por todos os animas amniotas excetuando-se as aves e os mamíferos. Este conjunto reúne crocodilos, jacarés, tuatarras, lagartos, cobras e tartarugas agrupados na Classe Reptilia. Os dinossauros pertencentes à super ordem Dinosauria e extintos no final do Mesozóico, também fazem parte da classe dos répteis.
Algumas características notáveis da classe são destacadas a seguir. Para regular a temperatura e o metabolismo corporal, os répteis são muito  dependentes da temperatura do ambiente. A temperatura de incubação também determinam a razão de nascimentos de machos e fêmeas em algumas famílias, como as tartarugas, jacarés e até em alguns gêneros de lagartos.
O corpo dos répteis é recoberto por placas e escamas córneias que, por vezes, apresentam magnífico colorido. Seus membros encurtados podem ser totalmente adaptados a vida aquática, como as tartarugas marinhas, ou estarem ausentes, como nas serpentes. Além do modo de vida aquático, os répteis podem ser semi-aquáticos, terrícolas, fossoriaia(subterrâneos), semi-fossoriais e arborícolas. A maioria é carnívora e ovípara (põe ovos), mas podem ser ovovivíparas(põem ovos com o embrião totalmente desenvolvido) ou  vivíparas(geram filhotes).


ORDEM TESTUDINES-CÁGADOS E TIGRES D'ÁGUA


FAMÍLIA EMYDIDAE

Trachemys dorbigni



tigre d'água

Possui listras amareladas na cabeça, no pescoço e nas patas, e alaranjado escuro no casco, com manchas contínua entre os escudos e o plastrão. Seu comprimento varia de 22 a 26 cm. O macho possui a cauda e as unhas das patas dianteiras masi desevolvidas, para se fixar nas fêmeas.



Trachemys scripta elegans
tigre-d'água-de-orelha-vermelha



Trachemys scripta elegans é uma espécie exótica de cágado, e pode ser facilmente diferenciada da espécie nativa anterior, Trachemys scripta elegans, por apresentar duas faixas alaranjadas nas laterais da cabeça.
Sua carapaça pode atingir até 28 cm de comprimento. Habita rios, lagos e córregos de água calma e fundo lodoso com vegetação abundante. Sua distribuição original abrange o Vale do Missisipi, de Illinois até o Golfo do Mexíco. Foi introduzida em São Paulo da mesma maneira que a espécie anterior, através de ''solturas'' em àreas públicas.

FAMÍLIA CHELIDAE

Hydromedusa tectifera


cágado-pescoço-de-cobra

Está espécie de cágado de água doce é muito característica por apresentar um longo pescoço com recolhimento lateral na carapaça . É encontrada em rios, córregos e lagos.
Aparentimente, o cágado-pescoço-de-cogra é uma espéciecomum na cidade, correspondente a 54%(67 exemplares) do total de cagados nativos recebidos na Divisão da Fauna.
A carapaça possui coloração marrom-avermelhada, com manchas energrecida, e a porção posterior possui projeções em relevo. O macho é menor que a fêmea, com cauda masi longa. Alimenta-se de vermes, moluscos,pequenos peixes, anfíbios e vegetais.A H.tectifera é considerada provavelmente ameaçada de extinção.



Phrynops geoffroanus

cágado-de-barbicha


A porção inferior da cabeça é dotada de duas protuberâncias características, o que dá origem ao nome popular. A espécie tem ampla distribuição na América do Sul. Ocorre no Sudoeste da Venezuela, Sudeste da Colômbia, Leste do Equador e do Peru. Habita em rios, lagos e lagoas da águas calmas e fundo lodoso com vegetação abundante. 
Alimenta-se de peixes, insetos e outros invertebrados aquáticos. A carapaça mede 27 cm de comprimento. Está ativa durante o dia, nidificando em solos arenosos ou argilosos, cobertos arbustiva. Incuba 10 a 14 ovo durante 10 semnas.

 FAMÍLIA ALLIGATORIDAE

Caiman crocodilus

jacaré-do-pantanal
  Ocorre em pântanos, áreas alagadas, rios, lagos e vazantes, no Norte da Argentina até o Sul da Bacia Amazônica, sendo caractéristicas do Pantanal. Vive tanto dentro como fora da água. Alimenta-se de peixes, vertebrados aquáticos, invertebrados, caranguejos, caramujo e insetos. A dieta é fortemente influenciada pelo habitat. Na seca, centenas de indivíduos concentram-se em poças à proteção contra predadores e à probabilidade de encontrar alimentos. Durante a cheia, o grupo se dispersa pelo campos inundados pra se alimentar individualmentes. Desova 20 a 30 ovos em uma câmara no interior do ninho. Esta espécie esta ameaçada de extinção.

Caiman latirostris
jacaré-de-papo-amarelo


Habita pântanos, brejos, estuários e rios. Também costuma habitar lagos a çudes artificiais em propriedades rurais.
O ventre amarelo-esbranquiçado, por isso o nome vulgar. Possui 68 a 78 dentes. O macho mede até 300 cm de comprimento e a fêmea 200 cm. Alimenta-se de invertebrados e pequenos vertebrados e os filhotes são insetivoros. A fêmea coloca 20 a 60 ovos, e o período de incubação é de 60 a 90 dias. Quanto mais velha é a fêmea, mais ovos ela coloca. Esta espécie é considerada ameaçada de extinção.


ORDEM SQUAMATA

ANFISBêNIAS

FAMÍLIA ANPHISBAENIDAE

Amphisbaena alba

cobra-de-duas-cabeças

  
Amphisbaena alba distribui-se praticamente por todo o Brasil. As cobras-de-duas-cabeças são comumente confundidas com as serpentes devido à  forma alongada do seu corpo. As duas extremidades do corpo são semelhantes, o que dificulta a distinção entre a cauda e a cabeça e explica seu nome popular. As fÊmes são maiores que os machos, medindo em média 58,7 cm e os machos 55,6 cm de comprimento. Vivem sob o solo e possuem olhos muito reduzidos. Sua dieta é variada: aliemnta-se de pequenos vertabrados e artrópodes, principalmentes de besouros, formigas e larvas de insetos. Cavam sus próprios túneis com auxílio de seu crÂnio rígido, movendo a cabeça de uma lado para o outro. Quando ameaçadas, curvam-se em formato de ferradurra, com a cauda e a cabeça soerguidas e a boca escancarada.

                                    LAGARTOS
FAMÍLIA IGUANIDAE

Iguana iguana

iguana  

A iguana mede 30 cm de comprimento rostro-cloacal e 80 cm de cauda.
Alimenta-se de vegetais, frutas e folhas. Tem hábitos diurnos e , de acordo com o clima e a época do ano, pode mudar de cor. É principalmente arborícola, porém também se desloca no solo, onde corre com velocidade por curtos espaços. É excelente nadadora. Enterra seus ovos na terra.
Atualmente segundo a CITES(2007), a espécie poderá tornar-se ameaçada de extinção devido o tráfico.

FAMÍLIA LEIOSAURIDAE

Enyalius inheringii


papa-vento   

Lagarto diurno e subarbórícola, que se desloca na vegetação eno solo, medindo aproximadamente 25 cm de comprimento. À noite repousa empoleirado em ramos. Alimenta-se de artrópodes."Foi observado caçando na serrapilheira, alternando deslocamentos curtos e rápidos com períodos de imobilidade, tndo apresado um grilo no decorrer desta atividade".

Enyalius perditus

camaleão  

É um lagarto de porte médio, com cerca de 10 cm do focinho à cloaca. Alimenta-se de grande variedade de artrópodes e suas larvas. O microhábitat mais utilizado é o folhiço, sendo os arbustos masi utilizados para o período de repouso, a poucos centímetros do solo.


FAMÍLIA TROPIDURIDA 

Tropidurus torquatus

  taraguida

A espécie distribui-se da Venezuela até o Paraguai. é abundante na Caatinga, sendo encontrada em todos os hábitats, inclusive casa, muros e cercas.
O comportamento rostro-cloacal é de 13 cm. O macho é maior que a fêmea e defende seu território. É ovípara, com ninhadas de 4 a 14 ovos, dependendo do tamanho da fêmea.
Nos variados microhábitats, Tropidurus torquatus costuma esconder-se em pequenas tocas, onde repousa durante horas mais quentes do dia. Alimenta-se de insetos, principalmente formigas, cupins e abelhas e, ocasionalmente, captura pequenos vertebrados. A estratégia de caça adotada é a da espera.

                                                      


                                                    FAMÍLIA GEKKONIDAE

 Hemidactylus mabuia

  lagartixa-de-parede

A lagartixa-de-parede, Hemidactylus mabuia, tem origem africana, com histórico antigo de introdução no Brasil. No Brasil, distribui-se por toda costa leste, na Amazônia, na Caatinga e no Cerrado, sendo menos frequente nos dois últimos. Seu hábitat é antrópico e periantrópico, principalmente, em edificações humanas.
 Possui comprimento rostro-cloacal de 6,8 cm. Apresenta hábitos noturnos, alimenta-se de artrópodes, principalmente aranhas, e caça insetos espreitados junto à luz. A fêmea coloca dois ovos em frestas ou pilhas de materiais.

                                                  FAMÍLIA ANGUIDAE


Ophiodes fragilis


cobra-de-vidro

É uma espécie da Mata-Atlântica. Seu hábitat inclui matas, campos e banhados, além de ambientes antrópicos. Em São Paulo, é relativamente comum, podendo ser encontrada nos Parques Anhanguera, Carmo, Cidade de Toronto, Raposo Tavares, Raul Seixas e Vila dos Remédios. Este lagarto apresenta pele reluzente e aspecto peculiar devido à ausência dos membros anteriores e à redção extrema dos posteriores. É frequentemente confundido com serpentes, fato que também explica seu nome popular. Vive enterrado sob o solo e, devido a esse hábito fossorial, não é observado com mais frequencia. As fêmeas possuem em médi 19,25 cm de comprimento, e os machos são menores do que as fêmeas, com 15,89 cm em média. Em geral, alimenta-se de invertebrados. Como forma de defesa, solta pedaços de sua cauda. 

                                     FAMÍLIA TELIIDAE

Ameiva ameiva


   lagarto-ameiva

 Esta espécie de lagarto possui ampla distribuição, ocorrendo do Panamá até o Sul do Brasil e Norte da Argentina. Vive nas matas e cerrados, sendo também comum em áreas alteradas pelo homem. Em São Paulo, um único indivícuo foi registrado, proveniente do Distrito da Penha.
 A medida do comprimento rostro-clocal é de 18 cm. Seu hábito alimentar é classificado como sendo onívoro, incluindo artrópodes (formigas), pequenos vertebrados, ovos e itens vegetais. Este lagarto é terrícola e aque-se ao sol (heliófilo), abrigando-se em tocas cavadas no solo pela própria espécie. Costuma estar ativa em temperaturas altas. Durante a caça "cisca" o solo, movimentando-se sem cessar. As fêmeas colocam de cinco a seis ovos.


Tupinambis merianae

 



lagarto-teiú

É a maior espécie de lagarto do Município. Os machos adultos chegam a ter comprimento rostro-clocal de 45 cm. Possui hábitos alimentares generalistas (onívoros) e a dieta pode incluir invertebrados, pequenos vertebrados, ovos e várias espécies de frutos, podendo atuar como dispersor de sementes em pequenos fragmentos florestais. Ao sentir-se ameaçado normalmente, fica imóvel e tenta clamuflar-se no ambiente ou fugir rapidamente. No entanto, foi registrado um comportamento curioso no Parque Burle Marx, quando uma fêmea tentou agredir uma frequantadora que circulava próximo ao ninho. Costuma frequantar áreas modificadas pela atividade humana. Passa a maior parte do tempo à procura de presas.
 O lagarto-teiú, segundo a CITES, poderá tornar-se ameaçado de extinção devido ao tráfico.




                               FAMÍLIA COLUBRIDAE


Apostolepis assimilis

 

                   
 
falsa-coral

É encontrada no bioma Cerrado, habita áreas abertas, bordas de matas de galeria e matas mesófilas. Possui padrão de cor avermelhada no dorso e mancha clara e larga no focinho. Também é considerada uma espécie urbana. Possui comprimento rostro-clocal de 51,8 cm. Apresenta hábitos fossoriais e diurnos. Alimenta-se de pequenos vertebrados.


Atractus pantostictus

        









cobra-da-terra

É encontrada em cerrados, matas de galeria e áreas urbanas. O gênero Atractus reúne serpentes fossoriais, que vivem enterradas. Apresentam comprimento rostro-clocal de 26 cm. Alimentam-se principalmente de minhocas e pequenos vertebrados.

Chironius bicarinatus

                   


cobra-cipó

Esta serpente tem comprimento total que varia entre 50 a 100 cm. Tem hábitos arborícolas, terrícolas e, pricipalmente, diurnos. Alimentam-se de sapos, rãs e pererecas, ocasionalmente de lagartos. Quando ameaçada, como tática de defesa, achata lateralmente o corpo, escancara a boca, deflagra bote e elimina fezes e outras substâncias.


Helicops modestus
cobra-d'água

Esta serpente aquática possui as narinas mais próximas do que o habitual e localizadas na porção superior da cabeça, facilitando sua respiração sob a água. Alimenta-se de peixes e é vivípara. Possui comprimento rostro-clocal de 40,1 cm.



Liophis jaegeri

                               
cobra-verde

Tem hábitos aquáticos e diurnos. Alimenta-se de sapos, rãs e pererecas. Como defesa, apresenta, principalmente,comportamento de fuga e descarga clocal e com menor frequencia, movimentos erráticos e achatamento dorsal do corpo. Possui comprimento de 44 cm.

Liophis miliaris

                                            
cobra-d'água

Possui hábitos semi-áquaticos, vivendo nas proximidades de rios e lagos. Alimenta-se de sapos, rãs, pererecas e peixes. A presa é engolida viva. Os jovens apresentam atividades crepusculares, noturnas e diurnas. É uma serpente ovípara. O comprimento de defesa inclui o achatamento dorsal do corpo e descargas clocais.

Liophis typhlus

                                           

cobra-verde

O comprimento total desta serpente varia entre 50 a 100 cm. Tem hábitos terrícolas e aquáticos e é ovípara. Alimenta-se de sapos, rãs e perereca. Apresenta como defesa o achatamento dorsal , aplanando as partes do corpo horizontalmente, e produção de descargas clocais de fezes e outras substâncias.

Oxyrhopus clathratus

                                   
falsa-coral

O comprimento total varia entre 50 a 100 cm. Alimenta-se de roedores, marsupiais e lagartos. Como defesa, faz movimentos erráticos, mudando brusca e repetidamente de postura, e esconde a cabeça.

Oxyrhopus guibei

                                  
falsa-coral

Alimenta-se de cobras, cobras-cegas, cobras-de-vidro e roedores. Já foi encontrado filhote de pomba juriti na sua dieta. Possui hábitos terrícolas, com atividades crepusculares, noturnas e diurnas. O comprimento total desta serpente varia entre 22 a 119 cm, com uma média de 78,7 cm. Sua tática defensiva inclui o mimetismo com as corais verdadeiras. Não dá bote nem morde quando molestada. Sufoca suas presas através da constrição.

Philodryas olfersii

                                  
cobra-verde

Possui comprimento rostro-clocal de 69,9 cm. Possui hábitos diurnos, é ovípara e principalmente arborícola. Forrageia pelo chão ou plea vegetação, à procura de pequenos vertebrados, preferencialmente roedores, nas horas mais quantes do dia. O modo de subjugar a presa consiste em envenenamento e constrição. Quando pertubada, normalmente foge. Porém, pode apresentar comprotamento agressivo, sendo ágil para morder e inocular seu veneno. Ao contrário das serpentes peçonhentas, a P.olfersii possui o dente inoculador de veneno situado no fundo da boca. Por esse motivo, a espécie é considerada não peçonhenta. Contudo, há registros na literatura de acidentes semelhantes aos acidentes botrópicos leves e recomendam sua inclusão na relação das serpentes de interesse médico.


Philodryas patagoniensis

                                      
parelheira

O tamanho total desta serpente varia entre 50 e 100 cm. Apresenta hábitos subarborícola ou terrícola. É ativa nas horas mais quentes do dia. Alimenta-se de sapos, rãs, pererecas, aves, lagartos e outras serpentes. Os mais jovens alimentam-se de lagartos. É ovípara. Apresenta como comportamento de defesa o achatamento dorsal do corpo, além de deflagar botes.


Sibynomorphus mikanii

                                    
dormideira

Possui hábitos diurnos, é terrícola e ovípara. O comprimento total da espécie desta serpente varia, tendo em média 40,6 cm. Frequentemente é encontrada em gramados, onde se alimenta de lesmas e caramujos, artrópodes e anelídeos. Não possui comportamento agressivo quando molestada. Como defesa, apresenta descarga clocal de fezes e outras substâncias.


Sibynomorphus neuwiedii
                                 
dormideira

A S.neuwiedii é muito parecida com a espécie anterior, porém seus olhos têm coloração mais clara. Seu comprimento total chega a 50 cm. Possui hábitos terrícolas e arborícolas. Alimenta-se de moluscos encontrados em gramados. É ovípara, e apresenta como defesa expansão dos maxilares, esconde a cabeça, bote, além de produzir descarga cloacal, expulsando fezes e outras substâncias.


Thamnodynastes strigatus


                                     
corredeira

O tamanho total desta serpente varia entre 50 e 100 cm. Alimenta-se de sapos, rãs, pererecas e roedores. Possui hábitos terrícolas e arborícolas. Apresenta como comportamento de defesa o achatamento dorsal e deflaga o bote.


Tomodon dorsatus

                                    
cobra-espada

O comprimento total varia entre 50 e 100 cm. É terrícola, sendo facilmente avistada. Alimenta-se de moluscos(lesmas e caramujos). Os comportamentos de defesa incluem achatamento dorsal do corpo escancarar a boca (como na foto acima), deflagar bote e esconder a cabeça.


Tropidodryas striaticeps
                                
cobra-cipó

Tem hábitos tanto terrícolas quando arborícolas. É ovipara. Alimenta-se de roedores e lagartos. Os jovens alimentam-se de sapos, rãs e pererecas. Possui a tática de atrair suas presas com movimentos da cauda. Como comportamento de defesa, apresenta expansão lateral dos maxilares e deflaga bote.


Waglerophis merremii
                                          
boipeva

Devidp ao seu padrão de coloração, frequentemente é confundida com as serpentes do gênero Bothrops e Crotalus. Está associada a ambientes com vegetação rala e próximos a água. Tem hábitos terretres e forrageia durante o dia em busca de anfíbios, principalmente sapos do gênero Bufo.  Reproduz-se mais de uma vez ao ano, é ovípara, ponde de 5 a 29 ovos. Possui tamanho de 105 cm. O comportamento defensivo inclui: achatamento extremo da parte anterior do corpo (pescoço), achatamento do corpo (como na foto a cima), assoprar, deflagar falsos botes de aparente ferocidade. Quando acuada ou capturada morde com facilidade

                                                        FAMÍLIA VIPERIDAE

Nesta família estão incluídas as serpentes peçonhentas dotadas de longos dentes inoculadores de veneno localizados na parte da frente da boca, com canal por onde o veneno é conduzido, e presos ao maxilar curto e móvel. Dentro deste grupo de serpentes, que oferece maior risco à população.

Bothrops jararaca
                                       
jararaca

O tamanho total da jararaca, viria entre 50 e 100 cm. Tem hábitos predominantes crepusculares e noturnos, com pouca atividade diurna. Oorre junto a áreas florestais e abertas. É observada no chão e, ocasionalmente, sob a vegetação. Alimenta-se principalmente de pequenos vertebrados. Os jovens apresentam outro padrão de dieta, alimentando-se de anfíbios anuros e lagartos. Subjuga a presa por envenenamento. Oferece risco de envenenamento grave. Utiliza a cauda como chamariz para atrair a presa. O comportamento de defesa é variado e inclui imobilidade e camuflagem, facilitada por sua coloração semelhante à do ambiente. Quando acuada, achata dorsalmente o corpo, eleva a cabeça e o pescoço, bate com a cauda no solo e desfere bote.

Crotalus durissus terrificus


                                       
cascavel

Seu tamanho varia de 100 a 130 cm. Muito conhecida pela populaçao devido à presença do chocalho na extremidade da cauda, o que a torna inconfundível. Possui hábitos crepusculares ou noturnos, podendo também ser encontrada de dia. Os adultos preferem áreas de vegetação mais fechada. Alimenta-se de aves, mamíferos. Os jovens também comem lagartos. É vivípara, e os nascimentos ocorrem principalmente no mês de dezembro. O comportamento defensivo da cascavel inclui vibração da cauda em advertência, produzindo ruído devido ao chocalho. Pode dar botes. Mata a presa por envenenamento.


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